
Trinta e uma seleções do mundo farão o percurso de Pedro Álvares Cabral, na busca do título de campeão do mundo de futebol.
Nos últimos anos sopraram do Brasil autênticos ventos de mudança, que possibilitaram a sua afirmação na América Latina, afirmando-se como uma das potências emergentes na economia mundial do século XXI.
Reconhece-se a importância dos presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva, sendo este último o grande responsável por conseguir internacionalizar a marca Brasil, através da realização do Campeonato do Mundo de Futebol e dos Jogos Olímpicos em 2016, eventos de grande envergadura. No plano social, Lula da Silva, tentou diminuir as assimetrias sociais existentes no país, onde o acesso à educação foi uma das bandeiras bem içadas durante o seu consulado.
No entanto, a população brasileira, apesar de ser uma fã incondicional de futebol, exalta nas ruas o alto preço a pagar por esta internacionalização, isto é, no ano passado na antecâmara do Campeonato do Mundo (Taça das Confederações), milhares de brasileiros deslocaram-se para as ruas das principais cidades do Brasil, reclamando melhores condições na educação, saúde e uma forma mais transparente do sistema político brasileiro.
Os gastos do estado brasileiro para este evento da FIFA, superaram os orçamentos inicialmente previstos, o que levantou a ira da população brasileira, reclamando que esses fundos deveriam ter sido canalizados para o desenvolvimento do país e da sua população. Os níveis de pobreza do Brasil são dos mais elevados no mundo, juntando os índices de criminalidade e de marginalidade.
O progresso deverá conjugar-se à justiça social, de forma a assegurar à sociedade brasileira, uma maior igualdade de oportunidades assente na valorização social, edificando assim um Estado Social no Brasil.